
Em videoconferência organizada pelo Conselho Empresarial Brasil-China, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, sinalizou a possibilidade de expandir os negócios entre os países.
“As novas estratégias chinesas de economia circular e sustentabilidade, representam oportunidades para ampliar e diversificar nossas relações econômicas bilaterais”, disse.
Sem citar projetos específicos, o vice, que representa o País na Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), defendeu que “o governo brasileiro precisa caminhar junto com o governo chinês de forma objetiva”.
“Precisamos agora lançar o olhar para o futuro de modo a encontrar meios de ampliar e diversificar as relações existentes, criando oportunidades para outros setores da nossa economia e da nossa sociedade”, disse.
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Livre comércio entre Brasil-China
Respondendo por cerca de 40% das exportações do agronegócio brasileiro, a China já havia demonstrado interesse em estabelecer um acordo de livre comércio com o Brasil. O tema, no entanto, é considerado sensível, conforme destacou o ministro conselheiro da Embaixada chinesa no Brasil, Qu Yuhui, em julho deste ano.
Mesmo assim, Yuhui disse que é preciso começar a pensar no livre comércio entre Brasil-China ao invés de discutir casos isolados de aberturas de mercado. “O Brasil tem conseguido ocupar fatia significativa do mercado chinês, com 30% da importação. O potencial é muito grande, não podemos ficar por aí”, afirmou.
Ao mesmo tempo, o Ministério da Agricultura indicou que há novos produtos para negociar com a potência asiática. “Oportunidade e estratégia andam juntas na nossa relação com a China”, afirmou hoje o vice-presidente.
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Panos quentes
Sem abordar o 5G, o vice discursou pouco após a embaixada da China no Brasil se manifestar “sobre os comentários difamatórios” de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), deputado e filho do presidente da República, Jair Bolsonaro.
Presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, Eduardo escreveu na segunda-feira (23) sobre o 5G – e posteriormente apagou na terça. A internet móvel de quinta geração virou uma disputa entre a potência asiática e os EUA.
Nesse sentido, o deputado escreveu no Twitter que “o governo Jair Bolsonaro declarou apoio à aliança Clean Network”. Ele completou informando que a aliança foi lançada pelo governo Donald Trump, “criando uma aliança global para um 5G seguro, sem espionagem da China”.
Embora não tenha tocado no assunto, Mourão reforçou que a China é o principal parceiro comercial do Brasil há uma década.
Nem mesmo a pandemia de covid-19 alterou esse quadro, afirmou. Em contrapartida, disse, as autoridades chinesas estimam que a importação de produtos brasileiros baterá recorde em 2020, “contrastando com o contexto de desaceleração generalizada, verificado para o comércio internacional”.
Além disso, leia também: Comércio entre Brasil-China pode bater recorde em 2020
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