As Bolsas da Europa fecharam o pregão desta sexta feira (4), em queda. Os resultados poderiam ter sido melhores, mas a divulgação dos dados de empregos dos Estados Unidos comprometeu a escalada e impediu que os índices recuperassem as perdas da semana.

O índice pan-europeu Stoxx-600 fechou com ganho de 0,71%, a 380,22 pontos, enquanto em Londres o FTSE 100 avançou 1,10% e marcou 7.155,38 pontos. Já na Alemanha, o DAX 30 de Frankfurt alavancou 0,73% a 12.012,81 pontos.

Na bolsa de Paris, o CAC 40 subiu 0,91% com 5.488,32 pontos. O FTSE MIB, de Milão, registrou alta de 0,75%, a 21.470,44 pontos, e o Ibex 35, de Madri, subiu 0,67%, a 8.961,80 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 avançou 0,86% a 4.907,87 pontos, e ao belga Bel 20, de Bruxelas, houve um acréscimo de 1%, encerrando a sessão com 3.610,64 pontos.

No mês de setembro, a economia americana criou 136 mil novas oportunidades de trabalho em setembro, um número inferior às 145 mil vagas previstas pelos especialistas. Por outro lado, uma revisão nos dados de julho e agosto apontaram para 45 mil vagas a mais.

O indicador do mercado de trabalho, junto com os dados mais fracos dos setores industrial e de serviços, balizaram as apostas no corte da taxa básica de juros pelo Federal Reserve.

A revisão, no entanto, trouxe alívio aos investidores e afastou os temores de uma recessão econômica global.

“A recuperação pós-ISM [dados de serviços] de ontem continuou na sequência de um “payroll” que ecoa os relatórios dos últimos anos: crescimento fraco do emprego, mas não muito fraco, e crescimento salarial um pouco mais lento, mas não muito lento “, disse Chris Beauchamp, do IG, a Dow Jones Newswires. “Os números de hoje ainda deixam o Fed a caminho de cortar juros neste mês, mas sem precisar se tornar mais drástico”.

Sobre o autor

Eloiza Amaral

Estudante de jornalismo da Anhembi Morumbi, que adora viajar e literatura. Atua como estagiária da Cedro Technologies no Fast Markets.