
A Bolsa brasileira opera em alta nesta quinta-feira (26), digerindo o conteúdo da ata do Federal Reserve, que afastou a percepção de aperto monetário mais agressivo. Segundo o documento, os dirigentes concordam que um aumento de 0,5% nos juros dos EUA nas reuniões de junho e julho será apropriado.
Diante disso, os investidores ficaram animados já que não haverá surpresas na recomposição da taxa, embora o Comitê tenha sinalizado que o ciclo de altas deve ser prolongado. Os integrantes acreditam que é necessário manter uma diretriz rígida até o final do ano para avaliar seus efeitos sobre a inflação.
Ao mesmo tempo, ganhou destaque a segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano, que veio pior do que o previsto. No primeiro trimestre, o país registrou um declínio de 1,5% no indicador, na comparação anual. Já o núcleo de preços do Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal subiu 1,5%.
No Brasil, o mercado repercutia a aprovação do projeto de lei que limita a alíquota do Imposto sobre a Circulação de Mercados e Serviços (ICMS) ao teto de 17%. Assim, quando este imposto incidir sobre operações com energia elétrica, gás natural, comunicações e transporte coletivo, os estados deverão respeitar este limite.
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A seguir, as principais movimentações na B3:
Top 5 máximas do índice geral: Magazine Luiza (MGLU3), Cielo (CIEL3), Méliuz (CASH3), CVC (CVCB3) e Cosan (CSAN3).
Top 5 mínimas do índice geral: Marfrig (MRFG3), Eletrobras (ELET3), Eletrobras (ELET6), Taesa (TAEE11) e CPFL Energia (CPFE3).
Às 14h12 (horário de Brasília), o Ibovespa subia 1,15% aos 111.855 pontos, registrando um volume financeiro de R$ 11,548 bilhões.
Dólar tem dia queda refletindo o otimismo nos EUA
O dólar comercial caía 0,91% contra o real, na cotação de R$ 4,7740 na venda, refletindo o sentimento de otimismo no mercado dos EUA. Isto porque o enfraquecimento do PIB veio em linha com a ideia trazida pela ata do Fed de que não será necessário elevar o ritmo de aperto nos juros.
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Nesse sentido, muitos analistas acreditam que a desaceleração da atividade no país pode levar a divisa americana a renovar os menores patamares, caso o Fed mantenha essa postura “não tão dura”. Mesmo assim, é importante analisar essa importante barreira técnica na faixa de R$ 4,80, que pode desencadear uma onda vendedora capaz de pressionar a moeda ao patamar de R$ 4,60.
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Bolsa brasileira avança digerindo ata do Fed e aprovação do teto para o ICMS; dólar cai
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