O Banco da Inglaterra, cuja sigla é BoE, deve anunciar na próxima quinta-feira (30) sua decisão de política monetária.
Além de marcar a última reunião de Mark Carney como governador do Banco Central do Reino unido, o movimento antecipa a saída da Grã-Bretanha da União Europeia em 31 de janeiro, marcada pelo Brexit.
Tanto o crescimento econômico como a inflação local foram afetados por três anos e meio de incerteza sobre o Brexit.
Embora comentários de autoridades do BoE, incluindo Carney, de que mais estímulos econômicos podem ser necessários tenham elevado a expectativa por mais apoio da instituição, os dados econômicos da última semana apontaram para um impulso pós-eleitoral, levando os mercados a reduzir as expectativas de corte.
O futuro da libra britânica, por exemplo, depende da decisão de política monetária, bem como das previsões para saber se a economia será impulsionada após a execução do Brexit.
Com o fato de o Reino Unido estar prestes a deixar a União Europeia, o Secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, se manifestou otimista de que ambas as nações chegarão a um acordo comercial ainda em 2020.
O presidente norte-americano, Donald Trump, espera que as negociações avancem antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos em novembro.
No Reino Unido, a perspectiva de um acordo pode ser encarada como uma compensação do impacto da saída da UE.
Por fim, a Zona do Euro divulgará na sexta-feira o PIB, cuja previsão é de mais 0,2% para a economia.
Se confirmado, o dado pode reforçar a visão do Banco Central Europeu de “crescimento é contínuo, mas moderado”.