
O bitcoin opera em forte queda nesta segunda-feira (21), alcançando o menor patamar em duas semanas, de olho nas tensões no Leste Europeu. Em meio às preocupações com um conflito armado na região, o ativo digital passou por um forte movimento de correção.
Por outro lado, o feriado nos EUA também enfraqueceu as negociações das criptomoedas, pois, reduziu a liquidez à medida em que poucos investidores estavam no mercado. Às 17h00 (horário de Brasília), o bitcoin recuava 4,23% na cotação de R$ 194.875 (ou US$ 38.210).
“Os investidores estão tendo dificuldade em manter ativos de risco com a probabilidade de que o impasse entre o Ocidente e a Rússia acabe levando a algum confronto” – explicou o analista de mercado financeiro da Oanda, Edward Moya.
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Segundo ele, as oscilações bruscas do bitcoin não terminarão tão cedo e podem até piorar, caso os mercados norte-americanos sofram mais quedas com a aversão ao risco. No entanto, Moya prevê que quando o pânico generalizado der uma trégua, “as apostas de valorização no longo prazo [da criptomoeda] retornarão rapidamente”.
Ao mesmo tempo, também pesou a notícia de que houve uma invasão de hacker em um ecossistema de cripto da OpenSea, a principal plataforma de NFTs (tokens não fungíveis). Com isso, aumentou o sentimento de insegurança em relação às operações neste mercado, despertando dúvidas sobre sua credibilidade no longo prazo.
Regulação de criptomoedas no Brasil entrará em vigor em 2022
Com o crescimento do mercado de criptomoedas no Brasil, as autoridades tributárias viram a necessidade de regulamentar este segmento. Com efeito, somente no ano passado, ocorreram mais de R$ 200 bilhões em operações no país, segundo informações da Receita Federal.
Nesse sentido, uma reportagem divulgada pela Folha de S. Paulo informou que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, estaria avaliando a elaboração de diretrizes para regulamentar a fiscalização deste tipo de transação.
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Além disso, o executivo estaria planejamento definir penalidades para conter atividades ilícitas e o projeto já estaria em fase avançada de discussão. Desse modo, a expectativa é que vá para apreciação do Congresso e entre em vigor ainda em 2022 para oferecer segurança aos investidores e às instituições.
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Bitcoin volta ao patamar de US$ 38 mil reagindo às tensões no Leste Europeu
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