Embora o Bitcoin tenha operado com maior estabilidade nos últimos dois dias, voltando ao patamar acima de US$ 30 mil, ainda há temor de mais quedas no mercado. Com efeito, no último domingo (15), a criptomoeda finalizou a sétima semana seguida de recuo, um recorde para o ativo.
Os especialistas explicam o momento de baixa pela natureza das criptomoedas, que são ativos de alto risco. Dessa forma, seus preços acompanham as variações de outros mercados, mas de forma mais intensa.
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De acordo com Florêncio Ponte Cabral Jr., CEO da Virtus Automation & AI, além da tendência de mercado amplificada, o Bitcoin reage, sobretudo, à blockchain Terra e à criptomoeda Luna. Segundo ele, o colapso causou perdas na ordem de R$ 1 trilhão e foi em virtude de ser operada como um “grande esquema de pirâmide”.
“Não sabemos até que ponto era também o risco sistêmico do algoritmo. Quando houve a queda da moeda, o algoritmo causou um colapso no sistema. As pessoas, com medo, começaram a sacar a moeda o que provocou um medo sistêmico”, disse o CEO.
Outras previsões
Will Clemente, analista da Blockware, é otimista e acredita que o Bitcoin já deve ter atingido o valor mínimo. Por outro lado, pesquisadores do Huobi Research Institute têm outra visão e dizem que “o fundo está por vir”.
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No mesmo sentido, relatório da HRI informa os investidores que o melhor é adiar a compra da criptomoeda e Arthur Hayes, ex-CEO da Bitmex, afirmou em seu blog que a moeda provavelmente chegará a US$ 20 mil este ano.
Tal nível já havia sido superado no final de 2020 e em novembro de 2021, o Bitcoin atingiu o pico de US$ 70 mil, os dados são da Bitstamp. Por fim, no total as perdas no mercado de criptomoedas já atingiram US$ 1,2 trilhão e ainda não é possível prever até onde as perdas desta classe de ativos digitais podem chegar.
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Bitcoin recua por sete semanas seguidas, especialistas divergem sobre futuro
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