
O BC alterou as regras do recolhimento compulsório sobre recursos a prazo, liberando os mesmos ao Sistema Financeiro Nacional (SFN).
De acordo com a autoridade monetária, a parcela recolhida obrigatoriamente pelas instituições financeiras sobre operações de leasing foi reduzida.
A estimativa do Banco Central é que essa mudança implique em uma injeção de R$ 8,2 bilhões na economia brasileira.
Esse montante representa 3,3% do total de compulsórios sobre depósitos a prazo, de acordo com o BC.
Sendo assim, o recolhimento deixará de incidir sobre depósitos interfinanceiros feitos por Sociedades de Arrendamento Mercantil (SAM) em instituições financeiras de um mesmo conglomerado, de acordo com a circular editada no fim da tarde de ontem pelo órgão.
O órgão regulamentou ainda uma resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN), de 2016.
Anteriormente, a resolução proibia operações compromissadas, isto é, com compromisso de o tomador devolver os recursos dentro de alguns meses.
O caso se aplicava a operações com lastro em títulos de instituições ligadas ou integrantes de um conglomerado.
As novas regras passarão a vigorar em 1º de julho, com efeitos no sistema financeiro a partir de 15 de julho.
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