
Durante o decorrer da semana, investidores devem repercutir o superávit de US$ 210,3 milhões da balança comercial, entre outros destaques.
De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, o montante compreende as três semanas de fevereiro.
Ao mesmo tempo, a corrente de comércio somou US$ 22,64 bilhões, com US$ 11,42 bilhões de exportações e US$ 11,21 bilhões importados.
Na comparação com as três primeiras semanas de fevereiro de 2020, os resultados indicam, pela média diária,alta de 1,5% nas exportações.
As importações, por sua vez, dispararam 17,1% na mesma base de comparação, ao passo que a corrente de comércio cresceu 8,7%.
Em contrapartida, o superávit da balança comercial das três primeiras semanas de fevereiro de 2021 despencou 87,5% ante o mesmo período de 2020.
Como resultado da nova parcial divulgada pela Pasta econômica do governo, o país já exportou US$ 26,23 bilhões no ano, alta anual de 5,7%.
Assim também, a Secex indicou um avanço de 11,8% das importações brasileiras que somaram US$ 27,15 bilhões até a terceira semana do mês.
Desse modo, a balança comercial anota, até então, um déficit de US$ 915,2 milhões, e uma corrente de comércio de US$ 53,38 bilhões.
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Exportações
Em prieiro lugar, o aumento dos embarques foi catapultado pela alta de 14,6% nas vendas da Indústria Extrativa.
Segundo o material do Ministério da Economia, as exportações do segmento totalizaram US$ 3,42 bilhões.
Nesse sentido, destacaram-se os seguintes componentes: carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (367%), minério de ferro e seus concentrados (88,8%), e mais.
Do mesmo modo, as vendas da Indústria de Transformação cresceram (+3,2%), para US$ 6,55 bilhões.
Sobressaíram-se as vendas de farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (111%).
Por outro lado, a Agropecuária contraiu 25,3%, somando US$ 1,38 bilhão.
A queda do Agro foi puxada pelas lãs e pelos em bruto (-63%), soja (-60,1%) e animais vivos, excluindo pescados ou crustáceos (-47,5%).
Na contramão, o segmento elevou as vendas de milho não moído, exceto milho doce (204,6%) e algodão em bruto (48,2%).
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Importações da balança comercial
A parcial até a terceira semana do mês mostra que as compras da Indústria de Transformação aumentaram 16%, para US$ 10,16 bilhões.
Acima de tudo, o destaque ficou para a entrada de plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes, que somam US$ 1,432 bilhão (30.710%).
Seguindo o mesmo curso, as compras na Agropecuária aumentaram 11%, para US$ 266,84 milhões.
A alta das compras do segmento foi impulsionada pelas importações de milho não moído, exceto milho doce (300%).
Também impactaram o resultado o cacau em bruto ou torrado (26,2%) e látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (36,1%).
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Em contrapartida, as importações da Indústria Extrativa recuaram 0,23% pela média diária, para US$ 542,41 milhões.
A média diária geral recuou, mas as compras de outros minérios e concentrados dos metais de base cresceu (164,9%).
O Ministério da Economia também destacou o carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (16,5%) e gás natural, liquefeito ou não (55,7%).
Veja os principais resultados da balança comercial.
Por fim, o mercado também aguarda mais detalhes da PEC Emergencial. A matéria deve ser votada em plenário na quinta-feira.
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