
A balança comercial brasileira registrou superávit de R$ 1,111 bilhão nos cinco primeiros dias úteis deste ano. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, o saldo é resultado de US$ 4,855 bilhões em exportações.
Assim também, foram considerados os US$ 3,744 bilhões importados pelo país na parcial do mês. A média diária das exportações entre a primeira semana de janeiro de 2020 (US$ 658,84 milhões) e 2021 (US$ 971,04 milhões) saltou 47,4%.
Conforme os dados apresentados nesta segunda-feira (11), o crescimento de quase 50% reflete as vendas de produtos da Indústria Extrativista (75%). Do mesmo modo, a Pasta citou os embarques agropecuários (44,9%), bem como da Indústria de Transformação (36,8%).
Em 2020, mesmo durante a pandemia global de covid-19, a balança comercial do Brasil acumulou superávit de US$ 50,9 bilhões.
Baixe agora: Guia completo de como ter sucesso nas operações de day trade
Balança comercial: detalhes da prévia mensal
O levantamento da Secex indicou que a alta das exportações veio como resultado do crescimento nas vendas dos seguintes produtos:
Indústria Extrativista: Minério de ferro e seus concentrados (+86,0%); Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+42,0%); Minérios de cobre e seus concentrados (+315,1%); entre outros.
Agropecuária: Algodão em bruto (+120,0%); Café não torrado (+93,5%); Milho não moído, exceto milho doce (+74,2%); entre outros.
Indústria de Transformação: Açúcares e melaços (+94,5%); Farelos de soja e outros alimentos para animais, excluídos cereais não moídos, farinhas de carnes e outros animais (+105,6%); Ouro, não monetário, excluindo minérios de ouro e seus concentrados (+92,7%); entre outros.
Baixe agora: Guia do Investidor Iniciante
Importações
Por outro lado, as importações foram puxadas principalmente pelas compras do setor agropecuário (3,8%) e da Indústria de Transformação (1,7%).
Nesse sentido, a média diária totalizou US$ 748,88 milhões até a primeira semana de janeiro de 2021.
Isso significa um avanço de 1,8% frente a média de janeiro de 2020 (US$735,37 milhões), período que antecede a chegada da pandemia no Brasil.
Uma vez que houve queda nas compras da Indústria Extrativa (-20,2%), o levantamento da secretaria indicou que a alta das importações veio como resultado do crescimento nas vendas dos seguintes produtos:
Agropecuária: Soja (+493,3%); Milho não moído, exceto milho doce (+94,6%); Arroz com casca, paddy ou em bruto (+579,7%); entre outros.
Indústria de Transformação: Cobre (+150,8%); Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (+26,6%); Adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+26,6%); entre outros.