
A dívida das empresas listadas em Bolsa de Valores brasileira (B3) atingiu R$ 1,21 trilhão, de acordo com um levantamento realizado pela Economatica.
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Em suma, o estudo revela que o total das dívidas disparou 149,6% entre dezembro de 2011 ( R$ 486 bilhões) e março de 2021. Quando descontada a inflação acumulada de 66,7%, o crescimento em termos reais foi de aproximadamente 50% (49,8%).
Desse modo, observa-se que a alta do endividamento não é um fenômeno de curto prazo, decorrente da pandemia.
O levantamento realizado para o Estadão englobou 239 empresas não financeiras – diferentes ramos – que divulgaram os balanços do primeiro trimestre de 2021 até 10 de maio.
Uma vez que as dívidas da Petrobras (PETR3; PETR4) e da Vale (VALE3), de R$ 404,3 bilhões e de R$ 78,7 bilhões, respectivamente, no fim de março – provocariam uma forte distorção, ambas as companhias foram desconsideradas da amostra.
Caso fossem incluídas, a dívida bruta total das empresas listadas na B3 cresceria 40%, para R$ 1,7 trilhão.
Endividamento na B3 em março
Apenas em março, a dívida total líquida chegou a R$ 775 bilhões, montante que representa uma disparada nominal de 326,0% frente a dezembro de 2011, ou de 155,5%, quando descontada a inflação medida pelo IPCA.
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Já o caixa dessas companhias contabilizaram R$ 438 bilhões em março do ano corrente (+44,1% quando comparado ao caixa apurado em dezembro de 2011 e queda de 13,6% quando considerada a inflação do período).
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