
O polêmico decreto que libera a posse e porte de armas para um conjunto de pessoas, continua em destaque.
A medida tem sido amplamente discutida. Agora, a Anistia Internacional interviu, lançando ontem (21) a ação “Brasil para todo mundo”.
Com o intuito de pressionar o Planalto a voltar atrás, a entidade descreve algumas de suas principais preocupações.
“[O decreto] atenta contra as garantias do direito à vida ao proporcionar mais facilidades para o aumento da circulação desse tipo de armamento. A Anistia Internacional exprime forte preocupação de que, com o aumento das armas de fogo à disposição, poderá haver aumento das mortes”, diz uma parte da carta publicada pela entidade.
Pressionado, Planalto admite que decreto de armas pode mudar.
O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, falou ontem sobre um dos pontos que podem ser alterados.
“A aquisição de fuzil pelo cidadão, esse é um dos aspectos que está sofrendo avaliação por parte do presidente, juntamente com nossa assessoria jurídica da Casa Civil para, a partir dessa reavaliação, ajustar ou não o decreto”, afirmou.
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