O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) avançou 1,83% em fevereiro e, portanto, acumulou 3,68% em 2022. A publicação é da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e foi realizada na sexta-feira (25).
Em fevereiro do ano passado, o índice havia tido crescimento de 2,53% e acumulava alta de 28,94% em 12 meses, de acordo com o FGV-Ibre.
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“A inflação ao produtor fechou o mês de fevereiro sob influência dos preços de grandes commodities, como soja (de 4,05% para 8,91%), milho (de 5,64% para 7,92%) e combustíveis, com destaque especial para o óleo Diesel (de 2,30% para 5,53%)”, disse André Braz, coordenador dos índices de preços do instituto.
O Índice ao Produtor Amplo (IPA) variou a expansão de 2,30% em janeiro para 2,36% em fevereiro, com destaque para o avanço de 1,21% em bens finais. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou o crescimento de 0,42% para 0,33% com destaque para ‘Educação, Leitura e Recreação’. Por fim, o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC) foi de 0,64% para 0,48%.
Setor público consolidado
O setor público consolidado terminou janeiro com superávit primário de R$ 101,833 bilhões. Os dados são do Banco Central (BC) e foram divulgados na sexta-feira (25). No primeiro mês de 2021, o superávit havia sido de R$ 58,375 bilhões.
O setor público consolidado se refere ao governo central (previdência e Tesouro), Estados, municípios e estatais. Contudo, com exceção de Eletrobras, bancos públicos e Petrobras.
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Somente o resultado do governo central foi de R$ 77,430 bilhões. Já no caso do superávit dos Estados e municípios a soma foi de R$ 19,977 bilhões. As estatais chegaram a R$ 4,426 bilhões.
A dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto caiu pelo terceiro mês seguido, ficando em 79,6% em janeiro. É a primeira vez que o indicador fica abaixo dos 80% desde abril de 2020.
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Agenda de indicadores: IGP-M de fevereiro avança 1,83% e resultado do setor público
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