O presidente da ABPA – Associação Brasileira de Proteína Animal, Ricardo Santin, solicitou expansão da validade da cota referente à venda de carne suína para a Rússia. Na reunião do Conselho Empresarial Brasil e Rússia, realizada em Moscou, os russos se comprometeram com fornecimento de fertilizantes para o Brasil. Sobretudo, em maiores quantidades como forma de suportar o aumento da produção de grãos brasileira.
Segundo Andrei Guriev, CEO da PhosAgro, empresa de fertilizantes russa, a intenção é não apenas manter, mas aumentar o fornecimento de fertilizantes. Ele destaca, que o complexo agroindustrial se mantém como “a locomotiva para incrementar o volume dos negócios entre o Brasil e a Rússia.
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No ano de 2021, a Rússia comprou 9 mil toneladas de carne suína brasileira. Porém, para 2022, os russos abriram cota para exportação de 100 mil toneladas até junho. Mas, a ABPA deseja que o prazo seja prorrogado até o final de 2022. Pois, segundo Santin, o pedido tem o objetivo de trazer tranquilidade ao processo de exportação, aumentando o tempo para produção e envio das carnes à Rússia.
ABPA ressalta boa relação mercadológica com os russos
De acordo com o presidente da ABPA, a Rússia comprou 4,2 milhões de toneladas de carne suína. Além disso, 2,7 milhões de toneladas de carnes de aves, ambas, nos últimos 20 anos. Soma-se a isso, o fato de que a produção brasileira garante ausência de influenza aviária e peste suína africana. Por esses motivos, o Brasil “está pronto para contribuir e complementar a segurança alimentar da Rússia”, afirmou Santin.
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Quanto aos fertilizantes, em 2020, o registro aponta uma queda substancial nas exportações. Porém, no ano de 2021 o comércio bilateral teve alta de 90%, com isso atingido um recorde com fluxo em torno de US$ 7,5 bilhões.
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