

O início de cada ano é o período ideal para montar o plano de investimento, já que se pode alinhar os investimentos com o planejamento pessoal, bem como analisar melhor os indicadores econômicos e de mercado (como a inflação, a Selic, entre outros).
Deixar de estruturar esse plano é um grande erro, já que, sem ele, você deixará o seu futuro à mercê da sorte. Por outro lado, um bom planejamento ajudará no alcance de seus benefícios, trará mais segurança e maximizará seus rendimentos simultaneamente. Interessou-se pelo assunto? Confira, neste artigo, as melhores estratégias para elaborá-lo!
Esse é um plano completo que deve conter tanto informações sobre o investidor quanto dados de seus investimentos. Veja, nos tópicos seguintes, as melhores dicas para fazê-lo adequadamente.
Conheça a fundo a sua própria situação financeira anotando todas as contas de sua vida financeira, como:
Essas informações fornecerão uma visão mais clara sobre suas finanças e sobre a capacidade de investimento. Por exemplo, você saberá quanto pode investir a cada mês, quais são os limites de seus gastos, onde estão seus maiores custos e como reduzi-los — o que aumenta sua capacidade de investir.
Conhecer o seu perfil de investidor é importante para definir os objetivos e escolher os investimentos adequados. Se você já estabeleceu seu perfil anteriormente, revise-o para verificar se ele continua o mesmo, pois é possível se tornar mais arrojado conforme você adquire mais conhecimento e experiência no mercado financeiro. Resumimos os perfis de investidores em três tipos:
Antes de fazer uma aplicação financeira, é fundamental ter um objetivo claro a ser alcançado. Exemplos de propósitos que podem ser definidos são:
Independentemente do objetivo escolhido, é fundamental realizar um estudo completo sobre os custos necessários para alcançá-lo. Com isso, você não será surpreendido com eventuais gastos extras.
Além disso, estabeleça um cronograma que defina um prazo-limite para atingir seu objetivo, pois essa informação é relevante para que você saiba qual é o rendimento para alcançá-lo.
A diversificação da carteira é uma das estratégias mais importantes na criação de um plano de investimento. Se você alocar todo o seu dinheiro em apenas um investimento e ele der errado, terá perdido uma grande quantidade de capital.
Por outro lado, ao aplicar em diferentes alternativas, se apenas uma de suas escolhas der errado, arca-se com um volume menor de perdas. Portanto, essa estratégia permite que você maximize os ganhos e diminua os riscos concomitantemente.
Vale ressaltar que não se deve espalhar seu dinheiro em aplicações que você não sabe como funcionam, mas, sim, estudar cada uma das opções disponíveis e ampliar seu conhecimento de mercado de forma generalizada.
O risco é um dos fatores mais importantes na análise dos seus investimentos, já que os mais elevados prejudicam seus rendimentos. Entretanto, é possível minimizá-los ao estudar mais sobre o mercado financeiro e sobre quais são os diferentes riscos. Entre os principais tipos de risco, estão:
Investir não é uma atividade fácil e sempre há espaço para aprender mais sobre investimentos. Entretanto, se você não estiver seguro sobre suas decisões, poderá requisitar uma ajuda qualificada.
Há muitos profissionais que prestam consultorias sobre aplicações. Eles analisam seu perfil e sua situação financeira e apresentam as melhores opções para que você potencialize seus ganhos e atinja seus objetivos.
É crucial que o profissional contratado tenha experiência no ramo e seja imparcial, ou seja, não tenha um tipo de investimento preferido e aponte as opções que melhor atendam às suas necessidades.
Todo planejamento deve incluir um plano de contingência, ou seja, ações a serem tomadas caso ocorram imprevisibilidades ou caso você se depare com um cenário pessimista — em que os resultados não saem como o planejado.
No plano de investimento, a contingência consistirá em uma reserva financeira. Ela poderá ter várias utilidades, como suprir uma perda financeira muito grande, arcar com despesas médicas inesperadas e garantir a saúde financeira em uma eventual perda de emprego. Com essa dica, você não precisará interromper as suas aplicações perante imprevisibilidades.
O ideal é que a reserva corresponda a cerca de 6 a 12 meses do seu custo total mensal, sendo viável alocar o capital em um investimento mais seguro e liquidável (de modo que seja fácil transformá-lo em dinheiro).
Depois de concluir o seu planejamento e realizar as aplicações, monitore os seus rendimentos e mantenha-se sempre atualizado sobre notícias que podem impactar seus investimentos.
Isso é relevante pelo fato de ser possível a ocorrência de mudanças na economia brasileira ou no mercado que alterem os riscos ou rendimentos de suas opções, bem como o surgimento de novidades legislativas que modifiquem o funcionamento de uma aplicação.
Outro aspecto a ser considerado consiste em revisar as metas traçadas no seu plano de investimento, pois você pode ter sua renda aumentada (em razão de uma promoção) ou diminuída (por uma demissão), ter seus objetivos alterados, adquirir mais conhecimento sobre o mercado e optar por investimentos mais arriscados, entre outros acontecimentos.
Elaborar um plano de investimento pode ser trabalhoso, mas é uma atividade fundamental para garantir que você atingirá seus objetivos, maximizará seus ganhos e minimizará seus riscos. Entretanto, também será preciso ter uma plataforma de investimento ágil, completa e flexível para realizar as ações planejadas.
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